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Empresários conhecem Plano Diretor de Mobilidade Urbana


Aracaju está crescendo em todos os aspectos, mas no que se refere ao desenvolvimento físico da cidade, esse crescimento é constante e requer adaptações, mudanças sociais e comportamentais


02/05/2023

10:00:00

Aracaju está crescendo em todos os aspectos, mas no que se refere ao desenvolvimento físico da cidade, esse crescimento é constante e requer adaptações, mudanças sociais e comportamentais para que a população não seja prejudicada com tal desenvolvimento. A mobilidade urbana é um dos segmentos que mais tem sentido os impactos deste crescimento, e Aracaju tem sido pioneira nos estudos para o cumprimento da Lei Federal 12.547 de janeiro de 2012, que determina que todas as cidades com mais de 20 mil habitantes têm que planejar seu Plano Diretor de Mobilidade Urbana para os próximos dez anos.


Mantendo seu perfil de levar a debate temas atuais e de interesse dos empresários, a ACESE abriu seu calendário de eventos para 2012, na última sexta-feira, 9, durante o Almoço com Negócios, com a palestra do Superintendente da SMTT Antônio Samarone, que falou sobre o Plano Diretor de Mobilidade Urbana, detalhando estudos e projetos que serão desenvolvidos pelo município, além de debater com os empresários sobre as alterações que vêm sendo realizadas no trânsito do centro da cidade.


Segundo Samarone, Aracaju tem hoje 250 mil carros e 60 mil motos circulando pelas ruas. A previsão é de que nos próximos quatro anos, esses números alcancem números relativos a 500 e 120 mil respectivamente. Com base no diagnóstico que vem sendo realizado em Aracaju, o PDMU da capital deverá ser encaminhado para a votação da Câmara de Vereadores até outubro, e entre as mudanças que serão realizadas em Aracaju e que são previstas para uma boa mobilidade urbana, Samarone destaca a licitação do Transporte Público, toda infra estrutura viária, acessibilidade, operação e disciplinamento de carga e descarga no centro, entre outras.


“Aracaju não suporta mais carretas e outros veículos grandes percorrendo vias em horários de pico. O trânsito é prejudicado e para isso estamos elaborando 10 corredores estratégicos, dos quais esta administração deverá deixar dois concluídos ou em fase de conclusão, com os recursos em cofre para serem finalizados, sendo eles o Santa Maria/Santo Antônio e o Bugio/Centro”, explica.

Todas estas mudanças de mobilidade, na avaliação do superintendente, têm dois gargalos que precisam ser vencidos em Aracaju: o excesso de canais abertos, que ocupam espaços e os canteiros centrais das avenidas. “Eu sei que os ambientalistas são contra, mas as árvores que têm nesses canteiros deverão ser plantadas nas calçadas, ou criadas novas alamedas, mas precisamos de soluções para melhorar o trânsito em ruas como a Gonçalo Rollemberg. Neste primeiro momento cobriremos toda a Canal 4 no Augusto Franco”, informou.

Durante o debate com o palestrante, os empresários voltaram a falar da necessidade da Prefeitura incentivar a construção de edifícios garagem no centro de Aracaju e o presidente da ACESE, Alexandre Porto, destacou que toda mudança requer um período de adaptação. “Abrimos nossa agenda com um excelente tema. Cerca de 230 empresários compareceram a este evento e tenho certeza que os esclarecimentos do palestrante foram pertinentes. As mudanças são necessárias e a nossa expectativa é de que após esse momento de organização e mudanças, o próximo passo será a criação de alternativas para o estacionamento no centro”, afirma Porto.

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